Pelo menos 160 pessoas morreram nos últimos dias em combates entre os apoiantes e os opositores do presidente sírio, Bachar al Asad, na zona de Guta, na periferia de Damasco, capital da Síria, segundo activistas.
O presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, afirmou à agência Efe que a maioria dos mortos pertence a grupos da oposição ao regime de Asad. Entre eles estão, pelo menos, 55 rebeldes e 41 membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Síria) e da Frente al Nusra, dois grupos vinculados à rede Al-Qaeda.
Segundo o Observatório, que tem sede em Londres e uma ampla rede de activista no terreno, pelo menos cinco pessoas morreram quando reportavam informação na zona, que fica a este da capital síria.
Razan Zaituneh, uma activista que está no local, disse à Efe que os bombardeamentos continuam em Guta, onde os dois grupos estão a lutar pelo controlo das estradas que atravessam a zona e que permitem o fornecimento de mercadorias, sobretudo as oriundas da Turquia.
Os rebeldes tentam romper o bloqueio imposto pelas forças governamentais nessa zona, onde os alimentos e os medicamentos são escassos, reportou.
O coordenador geral da Sham, a rede da oposição, Yafar al Jayer, adiantou que, nos últimos dias, o regime sírio reforçou a posição em várias localidades próximas de Damasco, sobretudo no sul e no oeste, zonas que eram controladas pelos rebeldes.