O governo sírio informou ter chegado a acordo para permitir que os que chama de “civis inocentes” possam deixar o bastião rebelde de Homs, bem como para a entrada de ajuda humanitária na cidade sitiada há mais de um ano. A “pausa humanitária” na guerra está “iminente”, segundo diversas fontes.
As Nações Unidas receberam a notícia com agrado. Os Estados Unidos desconfiam das intenções de Damasco.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria expressou satisfação por “finalmente” existir um acordo para os “civis inocentes” saírem de Homs e para a ajuda chegar aqueles que necessitam. “A única pré-condição é que esta ajuda não vá para terroristas ou grupos armados”, alertou Faisal al-Mikdad.
Washington considera que “não se pode dar crédito a um regime só porque fornece, durante alguns dias, comida a pessoas que estão a morrer de fome”.
“As Nações Unidas e os parceiros humanitários colocaram alimentos, medicamentos e outros bens essenciais nos arredores de Homs, prontos para entrega imediata assim que as partes dessem luz verde para uma passagem segura. O pessoal humanitário também está a postos”, informou um porta-voz da ONU.
A questão humanitária foi abordada nas primeiras negociações diretas entre Damasco e a oposição que devem voltar a sentar-se à mesa na próxima semana em Genebra.
Estima-se que cerca de 2500 pessoas precisem de ajuda urgente em Homs.