Os protestos continuaram, esta quinta-feira, na Venezuela. De acordo com as autoridades, um apoiante do regime de Nicolás Maduro morreu em Barquisimeto, no centro do país, aumentando para seis o número de mortos desde que começaram as manifestações, há mais de uma semana.
A situação em Caracas esteve mais calma mas as ações de protesto disseminaram-se por toda a Venezuela, com maior incidência nos estados de Tachira e Merida.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, quer expulsar a CNN do país, que acusa de fazer propaganda de guerra. “Pedi à ministra da Comunicação que notificasse a CNN do processo para a retirar da Venezuela. Se não retificarem a história então a CNN sai da Venezuela e acaba com a propaganda de guerra. Não aceito propaganda de guerra,” assegura Maduro.
Um dos líderes da oposição, Henrique Capriles, exigiu, a Nicolás Maduro, o desarmamento de grupos que alegadamente apoiam o Governo e que são os responsáveis pelos incidentes violentos na semana passada.
A situação ficou mais tensa quando, na terça-feira, o dirigente da oposição, Leopoldo López, se entregou às autoridades, acusado pelo Governo de promover atos de violência para forçar a queda do presidente.