O secretário-geral das Nações Unidas pediu, esta quinta-feira, um reforço urgente da presença internacional na República Centro-Africana de pelo menos 3.000 soldados e polícias, aumentando o efetivo para 12 mil.
Ban Ki-moon mostrou-se muito preocupado com a catástrofe que se vive no país, temendo que a violência degenere em genocídio.
“Quando civis inocentes estão a ser assassinados em grande número, marcados de uma maneira brutal por serem simplesmente quem são, o mundo deve agir”, afirmou Ban Ki-moon.
A violência, na República Centro-Africana, começou em março de 2013 quando a coligação Séléka, de maioria muçulmana, derrubou o governo do país maioritariamente cristão. De acordo com as Nações Unidas, a violência sectária já matou, desde dezembro, mais de duas mil pessoas e mais de 700 mil estão deslocadas.