As atividades do movimento islâmico palestiniano Hamas, considerado da família da Irmandade Muçulmana, foram proibidas no Egipto por um tribunal no Cairo. Todos escritórios devem ser encerrados e os membros arriscam-se a ser detidos.
O processo contra o Hamas foi iniciado pelo advogado Samir Sabry que comenta o veredicto. “O tribunal ordenou que os escritórios do Hamas sejam encerrados e todos os assuntos, negócios, sejam suspensos. A consequência deste veredicto é que todos os membros do Hamas no país são ilegais e devem ser detidos”, reagiu Sabry.
O Hamas condenou a decisão judicial que diz ser uma consequência natural da sintonia entre as autoridades egípcias e israelitas.
“Esta é uma decisão inaceitável que reflete uma correlação entre os decisores egípcios e a posição israelita. Primeiro que tudo, consideramos as decisões nefastas para a reputação do Egito e isola-se do seu verdadeiro papel no que diz respeito à causa palestiniana”, indicou Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas.
As relações entre o movimento islâmico e Egito deterioraram-se com a subida ao poder do marechal Sisi. Cairo responsabiliza o Hamas por atentados, em particular, na região perto da fronteira com a Faixa de Gaza.