Presidente dos Estados Unidos mantém que se a Rússia não recuar haverá sanções.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirma que um referendo na Crimeia violaria a lei internacional e a Constituição da Ucrânia.
“Qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia deve incluir o legítimo governo da Ucrânia”, refere.
Numa curta declaração, Obama garante que os norte-americanos estão a trabalhar em conjunto com os aliados europeus para manterem a pressão sobre Moscovo e agirão se a violação russa continuar.
Repetindo o apoio ao novo Governo de Kiev, o líder norte-americano pede ao Congresso para apoiar o Fundo Monetário Internacional (FMI) na ajuda à Ucrânia.
Barack Obama exige ainda que observadores internacionais possam entrar em toda a Ucrânia.
O calendário mantém-se até às eleições em Maio na Ucrânia, reafirma o presidente dos Estados Unidos.
De recordar que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, foi deposto depois de manifestações violentas que fizeram mais de 80 mortos. Um presidente e um Governo interinos estão em Kiev. A situação na capital acalmou nos últimos dias, mas agravou-se na Crimeia, uma região ucraniana maioritariamente habitada por russos, onde já há militares russos no terreno.