A União Europeia (UE) condena a Rússia pela sua intervenção na Ucrânia e classifica de ilegal a decisão das autoridades da Crimeia de convocar um referendo sobre a adesão da região à federação russa.
Mas os “28” privilegiam a via do diálogo directo entre Kiev e Moscovo e, por enquanto, as sanções são apenas uma ameaça para atingir esse objectivo.
No entanto, se não houver resultados concretos, a Europa admite imitar os Estados Unidos, como explica Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu.
“O que estamos a dizer é que estamos a favor de negociações e estas negociações devem começar nos próximos dias e esperemos que assim seja. E devem produzir resultados num espaço de tempo limitado. Na ausência de tais resultados, a União Europeia decidirá medidas adicionais, como interdições de viagem, congelamento de bens e a anulação da Cimeira UE/Rússia”, disse.
Dividida entre os que defendem o diálogo e os que advogam a imposição imediata de sanções, a Europa vai continuar a acompanhar de perto a situação, como explicou Durão Barroso.
E, num sinal concreto de apoio à Ucrânia, os “28” aprovaram um pacote de apoio financeiro de 11 mil milhões de euros e a assinatura de partes do Acordo de Associação com Kiev mesmo antes das eleições presidenciais de Maio.