É uma operação gigantesca que está em curso para resolver um mistério sem precedentes. Todos os indícios de destroços do avião da Malaysian Airlines que desapareceu dos radares na madrugada de sábado não se confirmaram. Ganha consistência a ideia de que o avião se desintegrou a uma grande altitude.
Meios navais e aéreos de 10 países estão mobilizados. “Expandimos as buscas em em 100 quilómetros a partir da última localização”, declarou em conferência de imprensa o chefe malaio do departamento de avião civil, Azharuddin Abdul Rahman.
As buscas desenrolam-se entre a costa leste da Malásia e a ponta sul do Vietname, uma área de quase 27 mil metros quadrados, incluindo partes do golfo da Tailândia e o Mar do Sul da China.
Pequim adicionou dois navios guerra aos meios já mobilizados.
A hipótese de atentado não está de todo excluída.
“Sobre os dois passageiros com passaportes falsos, analisámos vezes sem conta os vídeos e fotografias. E confirma-se que os homens não têm aparência asiática”, adiantou Azharuddin Abdul Rahman.
Passaportes falsos fazem supor o pior.
Os Estados Unidos têm estado a rever imagens de satélites espiões com o objectivo de encontrar indícios de explosões, nada foi detetado até agora.
De todo o mundo chegam mensagens de esperança para os familiares das 239 pessoas que seguiam a bordo do Boeing 777