A febre hemorrágica, nomeadamente a provocada pelo vírus Ébola, já causou 61 mortos na Guiné-Conacri, onde foram detetados 87 casos de infeção desde janeiro, sobretudo no Sul do país, segundo dados do governo.
Numa primeira fase, o ministério da saúde da Guiné-Conacri disse que os primeiros casos datavam de fevereiro, mas agora corrigiu para janeiro.
Os casos foram detetados na zona da capital, Conacri, e na região sul que faz fronteira com a Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa, mas, para já, as fronteiras permanecem abertas, bem como os aeroportos da Guiné.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, seis das doze amostras analisadas deram resultado positivo para os agentes infecciosos responsáveis pelas febres hemorrágicas, entre as quais três do vírus Ébola.
As febres hemorrágicas, sobretudo as que são provocadas pelo vírus Ébola, são altamente contagiosas e mortais.
Uma série de medidas estão a ser tomadas pelas autoridades locais, com a ajuda de agências internacionais, para evitar a propagação do vírus, incluindo tratamento gratuito de todos os doentes, recenseamento dos infetados e acolhimento em centros de isolamento, desinfeção das casas das vítimas e sensibilização e informação das populações.