A Ucrânia pediu ajuda às Nações Unidas diante da tensão no leste do país onde milícias pró-Rússia continuam invadindo prédios públicos. Os separatistas responderam com mais invasões ao fim do prazo dado pelo governo da Ucrânia para saírem dos prédios ocupados.
Um grupo atacou a sede da polícia na cidade Horlivka. Em Slaviansk, a ocupação continuou. No domingo (13), alguns homens armados e com os rostos cobertos chegaram até a tomar uma pista de pouso. Já são pelo menos dez cidades no leste da Ucrânia nessa situação.
O governo em Kiev prometeu uma grande ofensiva, mas recuou temendo que o confronto sirva de pretexto para uma invasão russa e hoje pediu a ONU que envie tropas de paz para a região.
A Casa Branca disse que dá apoio econômico e diplomático à Ucrânia e não considera ajuda militar, mas reclamou de um incidente no Mar Negro, perto da fronteira entre Ucrânia e Rússia.
Um jato russo passou 12 vezes muito perto de um navio da marinha americana, o que foi considerado um gesto de provocação. Europa e Estados Unidos estudam ampliar as sanções aos russos.
O porta-voz do presidente russo disse que Vladimir Putin tem recebido muitos pedidos para intervir no leste da Ucrânia e que acompanha o caso com preocupação. O ministro de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, declarou que a Rússia se comporta do mesmo jeito que fez ao anexar a Crimeia no mês passado. Sobre a alegação de que os russos não estão por trás dos separatistas ucranianos, Hague respondeu: isso não tem um fiapo de credibilidade.