As Nações Unidas condenaram o atentado bombista que fez pelo menos 71 mortos e mais de uma centena de feridos numa estação de autocarros perto da capital da Nigéria.
Apesar do ataque nos arredores de Abuja não ter sido reivindicado, o presidente Goodluck Jonathan apontou o dedo aos insurgentes islamitas do Boko Haram.
Uma testemunha explica que “estava a ouvir a rádio quando houve um grande estrondo”. Diz que pensou que “era um tanque de combustível que tinha explodido”, mas depois percebeu que “era uma bomba” e viu pessoas a “correrem confusas”.
O Boko Haram – que aspira a instaurar um Estado islâmico – tem concentrado a maior parte dos seus ataque no nordeste do país, mas as autoridades temem que a violência se alastre à medida que a Nigéria caminha para as eleições previstas para fevereiro do próximo ano.
O último atentado bombista na capital data de abril de 2012.