José Mário Vaz (PAIGC) e Nuno Nabiam (PNR) são os candidatos. No domingo, surgiram relatos de agressões, mas representante do Secretário-Geral da ONU, Ramos Horta, desvaloriza o caso.
Na Guiné-Bissau contam-se os votos da segunda volta das presidenciais, cujo resultado deve ser conhecido dentro de um ou dois dias. José Mario Vaz (PAIGC) e Nuno Nabiam (PNR) são os candidatos ao lugar de chefe de Estado, dois anos depois do golpe de Estado que interrompeu o processo democrático.
Em Bissau, nos bairros mais povoados, a afluência ultrapassou os 90%, mas admite-se que a abstenção possa ser mais elevada do que na primeira volta, uma vez que há muitos guineenses na apanha do caju e, de repente, começou a chover torrencialmente.
Há ainda quem considere que, em alguns locais, como na segunda cidade do país, Bafatá, existiu um clima de intimidação. Aliás, no domingo, o primeiro-ministro eleito (PAIGC), acompanhado do candidato José Mario Vaz, deram uma conferência de imprensa para denunciar alegadas agressões a membros do partido.
Os incidentes são desvalorizados pelo representante do Secretário-Geral das Nações Unidas, o antigo Presidente timorense José Ramos Horta.
“A polícia interveio na altura”, refere à Renascença, adiantando que, segundo o comando conjunto, “não houve incidentes de maior”.
Durante a votação, a rádio católica da Guiné-Bissau, por entre directos nas várias assembleias de voto do país, emitia apelos à paz e à participação dos eleitores.