O duplo atentado que provocou a morte de pelo menos 118 pessoas na cidade nigeriana de Jos ainda não foi reivindicado, mas as suspeitas recaem sobre os extremistas do Boko Haram.
De acordo com um porta-voz do Governo regional grande parte das vítimas são mulheres.
Há registo de mais de meia centena de feridos, mas são números que poderão vir a agravar-se à medida que prosseguem no terreno as operações de remoção dos escombros.
A primeira bomba rebentou numa zona movimentada da cidade, num local onde funciona um mercado e várias lojas. Seguiu-se a explosão de um autocarro armadilhado, que apanhou de surpresa alguns elementos das equipas de socorro.
O mundo está de olhos postos na Nigéria, na sequência do rapto de mais de 200 adolescentes, pelo Boko Haram, à saída da escola de Chibok, no mês passado. Foi a maior ação deste tipo alguma vez feita pelo grupo.
O Reino Unido e os Estados Unidos mandaram aviões militares para a Nigéria, de forma a ajudar as autoridades locais nas operações de resgate.
Acusado de falta de celeridade, o presidente nigeriano condenou os ataques na cidade de Jos, que diz serem perpetrados por “homens cruéis e diabólicos.”