O chefe da junta militar que tomou o poder na Tailândia diz ter recebido a aprovação do rei para controlar os destinos no país durante a fase de transição.
A cerimónia decorreu no entanto sem a presença do monarca de 86 anos.
O general Prayut Chan-O-Cha aproveitou a ocasião para deixar um aviso aos que se têm manifestado contra o golpe de Estado: se houver novos protestos, ele não hesitará em “intensificar a aplicação da lei” e colocar os contestatários “perante um tribunal militar”.
A declaração foi feita um dia depois de mais de mil tailandeses se terem voltado a manifestar em Banguecoque contra o golpe da passada quinta-feira.
O general disse também que não existe ainda um calendário para a realização de eleições, mas que o objetivo é organizar o voto assim que possível.
O Exército impôs a lei marcial no passado dia 20, um dia antes de assumir o controlo do poder, num golpe justificado pela necessidade de restabelecer a ordem depois de seis meses de contestação política.