Foi uma muito preenchida visita, marcada pelo diálogo e pelo ecumenismo, aquela que o Papa Francisco realizou à Terra Santa. Chegaram ao fim os três dias de peregrinação do Sumo Pontífice que culminaram na passagem por alguns dos locais mais sagrados de Jerusalém.
No Muro das Lamentações, o Santo Padre abraçou um rabino e um professor muçulmano, ambos amigos de longa data, que vieram de Buenos Aires para o acompanhar nesta viagem.
A Cúpula da Rocha, no Monte do Templo, foi outro dos pontos de visita. Francisco apelou ao “fim da violência e das manifestações de intolerância”, incitando a que todos os crentes cristãos, judeus e muçulmanos tenham “livre acesso” aos espaços sagrados.
Em Yad Vashem, no Memorial do Holocausto, o Papa falou com seis sobreviventes dos campos de concentração nazis e beijou-lhes as mãos.
Os presidentes israelita e palestiniano, Shimon Peres e Mahmud Abbas, foram convidados a deslocarem-se até ao Vaticano para rezar juntos pela paz. Ambos aceitaram o repto. O encontro deverá realizar-se no dia 6 de junho.
Francisco sublinhou que todos devem respeitar a convivência religiosa e “rejeitar a violência e o terrorismo”.
A última etapa decorreu no Cenáculo, local reverenciado pelos cristãos como tendo acolhido a Última Ceia. Um pequeno incêndio foi declarado numa igreja vizinha, no que muitos associaram ao descontentamento de judeus que reivindicam aquele sítio como o túmulo do rei David.