A emblemática praça Tahrir do Cairo voltou a encher-se com apoiantes de Abdel Fatah al-Sisi, para celebrar a investidura do ex-chefe do Exército como novo presidente do Egito.
Al-Sisi tomou posse este domingo, menos de um ano depois de derrubar o islamita Mohamed Morsi, primeiro chefe de Estado democraticamente eleito após a queda de Hosni Mubarak.
No Cairo, um apoiante do novo presidente defende que ele “vai responder às esperanças de todos os egípcios. Ele dirigiu uma grande instituição militar, por isso sabe bastante bem o que deve fazer e quais são as aspirações do povo egípcio”.
Outro diz que, sem ele, “o Egito estaria perdido”, porque “ele levantou-se contra a agressão e salvou” o país.
Al-Sisi prometeu “uma nova era baseada na reconciliação”, mas disse que não haverá “nenhuma clemência” para quem recorrer à violência, numa mensagem clara para a Irmandade Muçulmana que apoiava Morsi.
O correspondente da euronews, Mohammed Shaikhibrahim, diz que “o novo presidente prometeu, no primeiro discurso, prosperidade e desenvolvimento, mas também sublinhou a necessidade de combater atos de violência para alcançar a estabilidade, que apontou como a base para o Estado moderno”.