As forças armadas iraquianas anunciaram ter a refinaria de Baiji, a maior do país, sob controlo, mas testemunhas afirmam que os guerrilheiros do Estado Islâmico do Iraque e do levante, conhecido como ISIL, ainda permaneciam na zona.
Horas antes, trabalhadores afirmavam que os combatentes dominavam a maior parte do complexo e que o exército estava concentrado na área de comando.
Os guerrilheiros do ISIL dominam várias cidades iraquianas e ameaçam Bagdade. Ao controlarem a refinaria de Baiji, garantem um importante abastecimento energético e privam de combustível parte do país, em particular o norte.
Nos últimos dias, o avanço dos combatentes de confissão sunita apenas foram travados por um exército reagrupado e que tem sido reforçado com novos recrutas.
Muitos dos novos soldados responderam ao apelo da maior autoridade religiosa xiita do país.
“Juntei-me ao agrupamento Ashuta e com treinar hoje em resposta ao apelo de Sayyd Ali al-Sistani. Vamos cumprir o nosso dever e vamos servir o povo iraquiano”, afirma um recruta.
Mas para os novos soldados, que o governo iraquiano diz ter conseguido reunir dois milhões, um número não confirmado, o primeiro-ministro Nuri al Maliqui prometeu ordenados que podem ir até aos cerca de 600 euros mensais.