Durante uma visita relâmpago ao Iraque o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse em Bagdade que os extremistas sunitas são uma ameaça à existência daquele país e reafirmou o apoio de Washington ao povo iraquiano.
Kerry apelou igualmente à unidade nacional uma vez que o descontentamento das comunidades sunita, curda e também, em parte, xiita com o governo de Nuri al-Maliki tem sido terreno fértil para os avanços dos insurgentes.
“O apoio será intenso e contínuo. Se os líderes iraquianos derem os passos necessários para unir o país, será um apoio eficaz.
Permitirá às forças de segurança iraquianas confrontar o EIIL com mais eficácia, fazendo respeitar a soberania do Iraque e os interesses vitais da região e da América”, disse Kerry.
Forças de segurança iraquianas recuperaram o controlo da fronteira de Al-Waleed, entre o Iraque e a Síria, que tinha sido tomada pelos sunitas no domingo.
Os outros dois postos fronteiriços entre o Iraque e a Síria continuam fora do controlo iraquiano, enquanto Rabia está nas mãos de forças da região do Curdistão.
Entretanto a Jordânia reforçou a segurança na sua fronteira com o Iraque descrevendo as medidas como “de precaução, em concordância com os desenvolvimentos no terreno”.