É possível travar a mais recente epidemia do ébola. A garantia é dada pela Organização Mundial da Saúde que reconhece, ao mesmo tempo, a necessidade de avançar com medidas urgentes.
As ações a tomar podem ser decididas já esta quinta-feira, no segundo e último dia de um encontro que reúne no Gana ministros e responsáveis pela pasta da Saúde de 11 países africanos.
Os especialistas consideram que o medo e a vergonha são dois dos principais aliados do vírus.
“Temos desafios que não se prendem com a capacidade institucional, mas que ameaçam seriamente a campanha contra a doença. Falo da ignorância, da iliteracia, da negação, das tradições culturais e, em certos casos, de alguma politização” refere Abubaka Fofanah, vice ministro da Saúde para a Serra Leoa.
Desde fevereiro, o ébola já provocou cerca de 470 mortos em três países: Serra Leoa, Guiné-Conacri e Libéria. Os números oficiais são avançados pela Organização Mundial de Saúde, mas podem estar longe da realidade. Isto porque nem todos os casos são sinalizados.