Após as mortes dos três jovens israelitas seguidas da de um adolescente palestiniano, a tensão junto à faixa de Gaza agravou-se. Em resposta a alegados ataques com dezenas de “rockets” provenientes do território controlado pelo Hamas, apontados como responsáveis pelo rapto e assassinato dos três jovens, o exército israelita respondeu com raides aéreos contra posições do movimento palestiniano de resistência islâmica.
Após os bombardeamentos, milhares de apoiantes do Hamas saíram para as ruas, nomeadamente na cidade Khan Yunis, para protestar contra Israel. Um porta-voz daquela organização islamita acusou mesmo os israelitas de apenas estarem a aproveitar-se da ocasião para matar mais palestinianos e branquear a colonização de Jerusalém. “A escalada de violência que prossegue na Faixa de Gaza destina-se apenas a lançar a confusão, aumentar o número de assassinatos e a agravar a destruição e o derrame de sangue. É uma mera tentativa de Israel de desviar a atenção do povo da Palestina da colonização judaica de Jerusalém”, afirmou Fawzi Barhoum.
Em Jerusalém, entretanto, após a descoberta na véspera do corpo do adolescente palestiniano, agravaram-se quinta-feira os confrontos entre palestinianos e soldados israelitas. De acordo com a Cruz Vermelha, mais de 60 palestinianos ficaram feridos. Pelo menos três vítimas de balas reais.