O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exclui um cessar-fogo, a curto prazo, sublinhando que o país tem o direito de se defender.
“Não vamos tolerar o lançamento de rockets contra as nossas cidades, as nossas comunidades e as nossas crianças. E o Hamas vai pagar caro. Estamos no meio de uma campanha militar, e por isso, temos de ser, como já disse antes, pacientes, determinados e assertivos”, afirmou após uma reunião de emergência do executivo, quinta-feira ao final do dia, de onde saiu a decisão de intensificar os ataques contra o Hamas.
Numa conversa telefónica com o presidente norte-americano excluiu um cessar-fogo e a oferta de mediação do conflito, proposta por Barack Obama.
A ofensiva israelita entra esta sexta-feira no quarto dia. Às primeiras horas da manhã, por mar e por ar, Israel efectuou bombardeamentos sobre alvos do Hamas, sobretudo em Gaza, fazendo pelo menos seis mortos.
Desde o início das operações, contra alvos do Hamas, já morreram 91 palestinianos e foram largadas mais de 800 toneladas de bombas.
Esta ofensiva ocorre depois da morte de três adolescentes israelitas na Cisjordânia, que foram raptados e assassinados, e mês e meio depois de o Hamas e da Fatah terem anunciado - após oito anos de relações suspensas - a formação de um governo de unidade palestiniano.