Um Boeing 777 da Malaysian Airlines que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur com 298 pessoas a bordo desapareceu dos radares quando sobrevoava a Ucrânia a uma altitude de 10.000 metros.
O aparelho perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes pró-russos.
Uma primeira lista provisória da nacionalidade dos passageiros divulgada pela companhia aérea referia que “154 eram holandeses e 27 australianos”.
Além destes, também seguiam a bordo malaios, indonésios, britânicos, alemães, belgas, filipinos, franceses e um canadiano.
O avião despenhou-se numa zona controlada pelos separatistas pró-russos.
Segundo responsáveis dos serviços secretos norte-americanos a aeronave terá sido abatida por um míssil terra-ar, quando seguia uma rota considerada segura pela Organização Internacional da Aviação Civil e atravessava espaço aéreo não sujeito a restrições.
Após várias companhias aéreas europeias e uma norte-americana terem anunciado a suspensão dos voos sobre o leste da Ucrânia, a organização europeia de segurança e navegação aérea (EUROCONTROL) restringiu aquele espaço aéreo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, atribuiu à Ucrânia a responsabilidade pela queda do avião, enquanto o seu homólogo ucraniano classificou o acidente como “um ato terrorista”.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se de urgência esta sexta-feira em Nova Iorque, a partir das 10:00 locais, para discutir o abate do avião de passageiros malaio.