Os Estados Unidos vão reforçar as sanções contra os principais grupos russos, entre eles o banco da Gazprom, o Gazprombank e o banco estatal VEB. Sanções que vão afetar, principalmente, os setores energético, da defesa e do petróleo.
Os americanos acrescentaram também à lista de pessoas atingidas pelas restrições o vice-presidente da Duma, o ministro para os assuntos da Crimeia, entre outros:
“Estamos a tomar estas ações em estreita cooperação com os nossos aliados europeus, que estiveram reunidos em Bruxelas para acordar os próximos passos, e aquilo que esperamos é que a liderança russa compreenda, de uma vez, que a sua atuação na Ucrânia tem consequências, incluindo um enfraquecimento da economia russa e o crescente isolamento diplomático”, adiantou Barack Obama.
Para a Rússia a decisão é “totalmente inaceitável” e “ultrajante”. Moscovo promete responder com medidas “dolorosas”. Vladimir Putin, que está de visita ao Brasil, não deixou de comentar as novas sanções:
“No que diz respeito a estas medidas, como eu já disse, como sempre elas vão ter um efeito boomerang e, não há dúvidas que, nesta situação, elas mataram as relações entre a Rússia e os Estados Unidos”.
Também a União Europeia acordou novas sanções mas não foi tão longe. Reunidos em Bruxelas, os Chefes de Estado e de Governo dos 28 acordaram, entre outras coisas, acabar com o apoio financeiro das instituições europeias a projetos russos.