As autoridades palestinianas culpam Israel pela morte de mais de 15 pessoas, entre elas crianças, no ataque a uma escola, que abrigava vários palestinianos refugiados, na Faixa de Gaza. Israel responde dizendo que está a analisar o sucedido não afastando a hipótese de
um roquete do Hamas ter causado as mortes.
O Secretário-geral das Nações Unidas continua a pedir a resolução do conflito:
“Fiquei chocado e horrorizado com o que aconteceu na escola da ONU, em Beit Hanoun. É, totalmente, inaceitável. Já o condenei, fortemente. Portanto digo a ambos, israelitas e Hamas, os palestinianos, que é moralmente errado matar o seu próprio povo”, afirma Ban Ki-moon.
No momento do ataque várias famílias estariam reunidas no pátio da escola à espera da chegada de um veículo da Cruz Vermelha que iria recolhê-las. A morte de civis continua, entre os palestinianos, sob as acusações de Israel:
“Porque é que o combate continua? Porque é que chegámos onde chegámos? Penso que há uma explicação simples, que foi dada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia numa declaração há alguns dias. O Hamas está a utilizar os seus próprios civis, civis palestinianos como escudos humanos”, adianta Yigal Palmor, porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros israelita.
No décimo oitavo dia da ofensiva as tropas israelitas estão estacionadas perto da fronteira com Gaza.
Mais de 140 mil palestinianos fugiram, muitos procuram abrigo em edifícios administrados pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.