A central elétrica de Gaza ficou reduzida a cinzas. Foram precisas várias horas para extinguir o incêndio provocado por um bombardeamento israelita.
A destruição da central, responsável pela produção de 30 por cento da eletricidade promete complicar, ainda, mais o dia a dia dos palestinianos.
“Quero dizer ao mundo que esta era uma central elétrica com fins humanitários, que estava ao serviço das pessoas. Esta central ajudou a melhorar o funcionamento dos hospitais e da população em geral” refere o diretor da central elétrica, Mohammed Al Sharif.
Á falta de eletricidade, soma-se também a falta de água, de medicamentos e de bens essenciais.
A situação agravou-se com a ofensiva israelita, mas os palestinianos lembram que os últimos anos não têm sido fáceis.
“Passaram-se sete anos, ora com ora sem tréguas e isto não nos levou a lado algum. Portanto, é melhor que os israelitas cheguem a um acordo de paz com os palestinianos ou que fiquem quietos” refere Shaban Hassan, habitante de Gaza.
A central elétrica de Gaza estava a trabalhar com capacidade reduzida desde a semana passada, depois de ter sido alvo de um outro ataque.