O ator e comediante norte-americano Robin Williams morreu nesta segunda-feira, aos 63 anos, em um aparente suicídio por asfixia, visto que o ator lutava contra a depressão e o alcoolismo. A polícia da Califórnia, Estados Unidos, disse que Williams foi visto vivo pela última vez em sua residência, onde morava com a esposa, na noite do último domingo. Ele já havia sido várias vezes internado em clínicas de reabilitação por problemas com drogas.
A assessora do ator, Mara Buxbaum, afirmou que Williams estava lutando contra uma "severa depressão". "Essa é uma trágica e repentina perda", disse ela em comunicado. "A família respeitosamente pede para que seja mantida sua privacidade neste momento muito difícil de luto".
Susan Schneider, esposa de Williams, também divulgou um comunicado. "Perdi meu marido e meu melhor amigo, e o mundo perdeu um de seus mais queridos artistas e belos seres humanos. Eu estou totalmente inconsolável. Em nome da família de Robin, pedimos privacidade durante esse período de profunda tristeza. Nossa esperança é que o foco não seja a morte de Robin, mas os inúmeros momentos de alegria e riso que ele deu a milhões de pessoas", disse.
O corpo do ator vai passar por perícia nesta terça-feira, quando também serão feitos exames toxicológicos. Segundo as autoridades locais, o serviço de emergência recebeu um chamado às 11h55 e dizia que o Williams estava inconsciente e sem respirar dentro de sua casa. O ator foi declarado morto às 12h02 (horário local).
Vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por "Gênio Indomável", de 1997, o ator filmou a terceira sequência de "Uma Noite no Museu", que será lançado em dezembro deste ano. Ele tinha assinado recentemente um contrato para interpretar mais uma vez a Senhora Doubtfire, na sequência do filme "Uma Babá Quase Perfeita". Um de seus últimos filmes foi o independente "The Face of Love", em que trabalhou com Annette Bening.