O presidente da confederação internacional da Cáritas, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, apelou ao fim das “atrocidades” no Iraque e condenou a ação dos extremistas dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS).
“Os extremistas que se chama a si próprios de Estado Islâmico devem parar de infligir atrocidades aos seus irmãos e irmãs. Todas as partes do conflito devem trabalhar para construir uma sociedade pacífica, em que todas as pessoas possam viver em paz”, refere o responsável numa carta aberta ao patriarca de Babilónia dos Caldeus, D. Louis Raphael I Sako, e ao bispo Shlemon Warduni, presidente da Cáritas do Iraque.
“Como podem os membros de uma mesma família infligir tais atrocidades ao seu próprio povo em nome da religião?”, questiona o cardeal Maradiaga.
A missiva, divulgada hoje, manifesta “profunda tristeza” pela “violência destruidora” que atinge o Médio Oriente e, em particular, o Iraque.
“Assistimos com o coração entristecido ao deslocamento em massa de mais de 1,2 milhões de pessoas, que fugiram do horror na esperança de salvar a própria vida e as dos seus familiares”, frisou cardeal hondurenho.
D. Oscar Rodríguez Maradiaga cita o Papa Francisco para afirmar que “não se vence a violência com violência”.
A ‘Caritas Internationalis’ convida à construção de “uma única família humana na qual ninguém tenha de morrer de fome ou de sede nem perder a vida por causa do ódio e da violência”.
“Trabalhemos pela causa de uma única família humana que viva em paz e harmonia, na caridade e na justiça”, conclui o cardeal.