O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, mostra-se satisfeito com o cessar-fogo alcançado no médio oriente, depois de 50 dias de confrontos entre Israel e Hamas.
Para Ban Ki-moon, a trégua prolongada na Faixa de Gaza representa "um prelúdio de um processo político como a única maneira de conseguir uma paz duradoura".
O alto responsável da ONU pediu a Israel e à Palestina que respeitem o cessar-fogo alcançado por mediação egípcia: "Após 50 dias de profundo sofrimento e devastação, qualquer violação seria absolutamente irresponsável".
Ban Ki-moon defende que o bloqueio a Gaza deve acabar e que as preocupações de segurança de Israel devem ser levadas em conta. "Os esforços de paz que não abordem as profundas causas da crise não irão fazer muito mais do que criar o cenário para um novo ciclo de violência", alertou.
Trégua não é uma certeza
Por seu lado, os Estados Unidos saúdam com alguma precaução o cessar-fogo Israelo-palestiniano.
Washington olha para o cessar-fogo como uma oportunidade e não como uma certeza e o departamento de Estado apela às duas partes do conflito para seguirem os termos do acordo alcançado e pedem que a trégua seja cumprida.
O secretário de Estado, John Kerry, espera que o cessar-fogo entre Israel e Hamas seja duradouro, e diz que "em breve, será restaurada a calma" na região, de modo a que seja possível enviar a assistência necessária.
"Os Estados Unidos e a comunidade internacional estão totalmente comprometidos em apoiar este esforço", disse ainda John Kerry.