O Presidente dos Estados Unidos não tem dúvidas: a Rússia é responsável pela violência na Ucrânia. Barack Obama, em conferência de imprensa, confirma que os grupos que estão a desestabilizar a Ucrânia estão a ser “armados e financiados pela Rússia”. “Violaram a integridade da Ucrânia”. Apesar disso, Obama não admite a realização de uma operação militar contra Moscovo.
No entanto, o Presidente dos Estados Unidos lembra que faz parte da NATO e que a organização defende os seus membros (artigo 5) e lembrou o caso da Estónia, país vizinho que faz parte da Aliança Atlântica, ao contrário da Ucrânia.
O líder norte-americano falou com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a questão russa e confirmou que as sanções estão a isolar a Rússia.
Obama voltou também a falar do Iraque. O Presidente dos Estados Unidos reafirmou que os ataques vão continuar “para proteger norte-americanos” e confirmou que os jihadistas do Estado Islâmico estão “a perder armas e equipamento”.
O Presidente repete que é necessário que os líderes iraquianos se entendam e formem um Governo inclusivo para depois, com o apoio de países vizinhos, se combata em conjunto a ameaça do Estado Islâmico. O secretário de Estado, John Kerry vai viajar para a região e está em aberto a hipótese de haver uma coligação internacional para ajudar na operação militar ou na ajuda humanitária.
A fechar este capítulo, Obama voltou a dizer que a missão contra o Estado Islâmico “não será rápida nem fácil”.
Nesta conferência de imprensa, o Presidente começou por dizer que a economia do país está a reagir bem e cresceu acima do esperado no segundo trimestre.