Os separatistas voltaram a ganhar terreno no leste da Ucrânia. Para o Presidente Petro Poroshenko, este volte-face no teatro de operações foi provocado pela “agressão direta e sem disfarces lançada contra a Ucrânia por um Estado vizinho”, leia-se a Rússia.
Próximo de Donetsk e de Lugansk, onde o exército ucraniano teve de retirar do aeroporto, as populações procuram refugiar-se dos combates em abrigos improvisados nas caves de edifícios.
Os separatistas abriram entretanto outra frente de batalha a sul, no caminho para a cidade portuária de Mariupol. Um soldado ucraniano garante ter sido alvo de fogo russo durante os combates.
Os analistas dividem-se sobre se a intenção dos separatistas é controlar o Mar de Azov e proteger a península da Crimeia – anexada em março pela Rússia – ou se pretendem avançar até Odessa e deixar a Ucrânia sem acesso ao mar.
Ao largo de Mariupol, pelo menos um barco da guarda costeira ucraniana foi alvo da artilharia dos separatistas, segundo imagens e informações avançadas por Kiev.