O anúncio foi feito por Barack Obama de visita à Estónia e justificado com a ameaça russa.
O presidente norte-americano lamenta que as sanções impostas contra a Rússia devido ao conflito na Ucrânia não tenham alterado a posição de Moscovo
“É evidente que a Rússia está a pagar um preço com a fuga de capitais e a queda do investimento devido ao comportamento do país” afirma Obama.
Os Estados Unidos estão dispostos a apoiar a reformas na Ucrânia e a prestar a assistência necessária para fortalecer o exército. Mas Obama deixa um aviso: “é importante diversificar as fontes de energia porque a Ucrânia não deve ficar refém de outro país que utiliza a energia como uma arma.”
Obama não exclui a adesão de novos países à Aliança Atlântica – como é, por exemplo, o caso da Ucrânia – mas lembra que a questão não está em cima da mesa nos próximos dois dias.
“A cimeira da NATO no País de Gales que conta com a presença do presidente ucraniano vai servir para mostrar que as 28 nações apoiam a Ucrânia e estão unidas na defesa da soberania territorial do país” conclui.
A instalação de bases permanentes da Aliança Atlântica na Europa de leste pedida pela Estónia está para já descartada por violar o acordo assinado em 1997 entre a NATO e a Rússia.