É em Newport, no País de Gales que vai decorrer a cimeira da NATO. Os dois dias de encontro obrigam a uma operação de segurança sem precedentes. Aqui vão estar reunidos 60 líderes mundiais, chefes de Estado e de governo e 4 000 delegados.
São vários os assuntos na agenda mas o conflito entre a Rússia e a Ucrânia promete assombrar a Cimeira. De acordo com declarações do presidente russo, Vladimir Putin, pode estar para breve um entendimento político com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte vai decidir um plano, em resposta à atitude russa na crise ucraniana, que é entendida como uma ameaça direta por alguns dos seus membros, como os Estados bálticos, Polónia, Bulgária e Roménia. Esse plano inclui a criação de uma força de intervenção rápida, de modo a conseguir-se colocar, no Leste Europeu, cerca de 4 mil soldados, em 48 horas, caso se justifique.
A Aliança Atlântica tem de decidir, ainda, se vai fornecer armas sofisticadas a Kiev e impor sanções mais severas a Moscovo.
Em cima da mesa está, também, a situação na Síria e no Iraque, com a organização armada, conhecida por Estado Islâmico, a aumentar a influência na região.
Os Estados Unidos da América vão pedir aos parceiros para que a NATO elabore uma estratégia internacional de combate aos “jihadistas” do ISIS. Washington espera que os aliados aprovem um plano de bombardeamentos contra várias posições islamitas.
Os líderes vão falar, também, sobre a retirada da NATO do Afeganistão.