O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, explicou esta quarta-feira ao Congresso, à uma da manhã madrugada em Luanda, um plano para “iniciar uma ofensiva” contra os militantes do Estado Islâmico, grupo terrorista que controla partes da Síria e do Iraque.
Obama discursou no Congresso um dia antes de novo aniversário dos ataques do 11 de Setembro de 2001, quando terroristas da Al-Qaeda embateram aviões sequestrados contra o World Trade Center e o Pentágono provocando a morte de quase três mil pessoas.
O presidente afastou a possibilidade de enviar tropas para combater no Iraque ou na Síria ao dizer: “Isto não é o equivalente à guerra no Iraque”, aludindo a uma coligação aliada discutida na cimeira da Nato, no País de Gales. “Vamos fazer parte de uma coligação internacional, lançaremos ataques aéreos para apoiar a acção no terreno das tropas iraquianas e curdas”.
Germano Almeida, analista de política norte-americana, afirma que “ninguém sabe se é possível derrotar o Estado Islâmico sem sujar as botas”. O autor dos livros: “Histórias da Casa Branca” e “Obama: por dentro da reeleição” defende que a mudança de Washington responde a uma regra não escrita da geoestratégia: o horror ao vazio.