Numa reunião no Cairo, o secretário de Estado norte americano, John Kerry, pediu ao Egito para assumir um papel central na luta contra o Estado Islâmico.
Kerry tem visitado o Médio Oriente para conseguir apoio, para uma coligação contra o grupo extremista. O Cairo deu garantias de apoio, mas foi pouco esclarecedor sobre as medidas que o Egito pode vir a adotar.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Shukri, apoia: “os esforços internacionais para combater o terrorismo e as medidas necessárias para pôr fim a este fenómeno, seja no Iraque, na Líbia, em qualquer zona do mundo árabe, ou em África.”
O Egito já faz parte da coligação de 10 estados que pretendem agir contra o Estado Islâmico que continua a ganhar popularidade e a aumentar o número de efetivos.
Mohammed Shaikhibrahim fez a cobertura dos últimos acontecimentos no Cairo: “Uma tentativa de acordo sobre o combate ao Estado Islâmico através de uma coligação que os Estados unidos pretendem formar rapidamente. Mas esta coligação ainda é vaga, no que toca ao papel de cada país nesta guerra e em relação ao número de países participantes.”