Os rebeldes sírios vão combater o grupo Estado Islâmico com armas e treino norte-americanos. O senado em Washington deu luz verde ao plano de Obama para combater o avanço dos islamitas na Síria e no Iraque, descarta qualquer intervenção terrestre de tropas estrangeiras, por 78 votos a favor e 22 votos contra.
Uma decisão saudada pelo presidente norte-americano, minutos após a votação.
“As forças norte-americanas mobilizadas para o Iraque não vão participar nos combates, a sua missão é de aconselhar e assistir os nossos parceiros no terreno”, garantiu Obama.
O presidente anunciou ainda que a coligação militar internacional para combater o grupo islamita reúne já 40 países, entre os quais várias nações árabes e a França, que decidiu ontem participar nas operações apenas em solo iraquiano.
Desde o dia 8 de Agosto que Washington leva a cabo vários ataques aéreos contra posições do grupo armado no Iraque, quando a intervenção terrestre deverá ficar a cabo do exército iraquiano.
O plano aprovado esta noite prevê dar assistência aos rebeldes moderados na Síria e obriga a administração norte-americana a submeter ao congresso um relatório sobre os avanços no terreno a cada 90 dias.