O Governo norte-americano considerou os ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria “um sucesso” e avisou que esta ofensiva “foi só o início”.
Em conferência de imprensa, representantes das forças armadas dos Estados Unidos adiantaram que a ofensiva militar aconteceu em três fases no Norte e Leste do território sírio.
O Presidente Barack Obama disse à imprensa que cinco países árabes - o Bahrain, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Arábia Saudita - se juntaram ao esforço internacional que visa combater os radicais, o que mostra que a luta contra os jihadistas “não é só da América”.
A agência noticiosa estatal dos Emirados Árabes Unidos já confirmou que as forças armadas do país participaram no ataque.
"Não vamos tolerar"
O Presidente Barack Obama jurou ainda que a luta contra o Estado Islâmico vai continuar e que o seu país vai continuar os esforços para adquirir mais apoio internacional.
"Mais uma vez, é preciso deixar claro a toda a gente que queira conspirar contra a América e magoar os americanos que não vamos tolerar portos de abrigo para terroristas que ameaçam o nosso povo”, disse Obama.
As forças armadas dos Estados Unidos adiantaram que os ataques aéreos atingiram, para além de várias estruturas do Estado Islâmico, um grupo afiliado à Al-Qaeda, que “há vários meses planeava atacar alvos nos Estados Unidos e na Europa”.
Questionado sobre uma futura guerra, o comandante das forças armadas garantiu que os Estados Unidos não têm forças terrestres na Síria. e “nunca” vão ter.
A operação marca uma nova fase da ofensiva contra os radicais que controlam partes da Síria e do Iraque.
Segundo a agência Reuters, o Estado Islâmico já prometeu vingança sobre os ataques.