Alguns dos maiores países não estão a fazer o suficiente para ajudar a combater o surto de ébola na África Ocidental, afirma o Presidente dos Estados Unidos.
Barack Obama defende a necessidade de agir rapidamente, numa altura em que a doença ameaça tornar-se um fenómeno global.
Os Estados Unidos já têm um caso confirmado de ébola, mas Obama acredita que a probabilidade da ocorrência de um surto no país é extremamente reduzida.
O Presidente diz que as autoridades de saúde norte-americanas continuam a estudar novas medidas para proteger o país da doença.
Em cima da mesa está o reforço da monitorização de passageiros nos aeroportos dos Estados Unidos e no estrangeiro.
Obama também considera que é preciso apostar mais na informação ao pessoal médico, por forma a que possam detectar mais rapidamente os sintomas da doença.
O surto de ébola começou na África Ocidental, mas já foram confirmados um caso nos Estados Unidos e outro em Espanha.
A epidemia já provocou a morte a mais de três mil pessoas. Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri são os países mais afectados.