O Estado Islâmico foi responsável pela morte de, pelo menos, 30 homens armados pró-regime, num ataque a um campo de petróleo e gás na Síria, indicou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
"O Estado Islâmico conseguiu tomar o controlo de partes do campo", disse o observatório, que conta com uma rede extensa de fontes no terreno, depois do ataque de terça-feira em Shaer, na província de Homs.
Entretanto, um grupo de 50 combatentes do Exército Livre da Síria entrou na cidade de Kobani, no norte da Síria, para ajudar a defender a cidade dos jihadistas, e é esperada para breve a chegada de outro grupo das forças curdo-iraquianas, que terça-feira já estavam em território da Turquia.
Os jihadistas do Estado Islâmico continuam a tentativa de controlar a cidade e prosseguem os combates com as forças curdas-sírias dentro da localidade e nas imediações da Praça da Liberdade.
O Estado Islâmico lançou 12 morteiros para diversos pontos da cidade, mas não são conhecidos os danos causados.
Por sua vez, a coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, bombardeou na última madrugada posições dos radicais na zona leste da cidade.
A cidade de Kobani encontra-se actualmente cercada de três lados por militantes do Estado Islâmico e, nas costas, tem a fronteira turca. Os turcos permitiram a passagem de centenas de milhares de refugiados civis, mas há relatos de combatentes curdos feridos que morreram junto à passagem, sem autorização para serem socorridos em hospitais curdos, e todas as tentativas de reforçar as posições curdas pela fronteira têm sido negadas.
Só há dias, e após forte pressão internacional, a Turquia aceitou deixar passar 200 soldados curdos vindos do Iraque.
Desde 16 de Setembro que o Estado Islâmico tenta conquistar Kobane mantendo as suas tropas em redor da cidade. Mais de 800 pessoas já morreram desde o início da ofensiva Jihadista.