Anunciada durante a semana, a dissolução do parlamento japonês foi levada adiante pelo primeiro-ministro Shinzo Abe.
Os deputados nipónicos lançaram gritos de celebração “Banzai”.
As eleições estão agendadas para o dia 14 do próximo mês, só deviam acontecer em 2016.
Resta saber se o chefe de governo consegue renovar a maioria de 2012 numa altura a sua popularidade está em baixa e a economia dá sinais de pouca saúde.
Uma explicação pode ser o facto de a oposição estar fragilizada.
“Pode ser uma forma grosseira de colocar as coisas, mas é uma movimentação cínica por parte dos partidos no poder para dar prioridade aos seus próprios interesses em vez aos do país e dos eleitores. E aos eleitores não é verdadeiramente dada uma escolha porque a oposição está desunida e eles não têm promessas eleitorais eficazes”, afirma Koichi Nakano, professor de Ciência Política da Universidade de Sophia em Tóquio.
Shinzo Abe tinha prometido reavivar a economia com taxas de juros baixas, investimento público e reformas, mas os dados do terceiro trimestre publicados esta semana mostraram que o país caiu em recessão.