O presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, afastou o ministro do Interior e o chefe da polícia demitiu-se após milícias Shebab terem morto 36 trabalhadores numa pedreira da localidade de Mandera.
O ataque ocorreu numa zona onde os Shebab somalis, com ligações à Al-Qaida e a outras milícias, têm realizado uma série de ataques.
Kenyatta apelou à unidade dos quenianos e disse que “ninguém se deve encolher na guerra contra os terroristas”.
“O objetivo óbvio é criar hostilidade e suspeição étnica e religiosa para afastar os não muçulmanos de algumas regiões do país. O objetivo final desta campanha atroz é estabelecer um califado extremista na nossa região”, afirmou o presidente queniano.
No mês passado, também próximo de Mandera, islamitas executaram 28 não muçulmanos depois de os terem levado num autocarro.
O país tem sido palco de vários atentados desde a intervenção militar contra os Shebab na Somália em 2011.
Em junho e julho os Shebab mataram cerca de 100 pessoas numa série de ataques contra localidades na região de Lamu.