Os deputados israelitas aprovaram a dissolução do parlamento, abrindo caminho à realização de eleições antecipadas, a 17 de março.
Esta decisão surge após Benjamin Netanyahu ter demitido na semana passada os ministros das Finanças e da Justiça, acusando-os de boicotar o seu governo.
Este episódio pôs fim à coligação que governa Israel desde o início de 2013, já que, com a saída dos dois ministros, o governo perdeu a maioria de 68 deputados que detinha no parlamento.
“A decisão foi do primeiro-ministro fruto do seu medo dos ministros. As eleições serão uma oportunidade para o substituir”, afirmou a ex-ministra da Justiça, Tzipi Livni.
Para formar uma nova maioria, Benjamin Netanyahu já deu indicações de que pretende renovar a aliança com os partidos ultraortodoxos, atualmente na oposição, mas considerados “aliados naturais” do Likud, partido de direita até agora no poder.
A oposição avançou que poderá formar um bloco contra uma nova coligação liderada por Netanyahu.