O Procurador-Geral da República do México, Jesus Murillo Karam, afirmou em conferência de imprensa, que os 43 estudantes desaparecidos em setembro foram assassinados por elementos do crime organizado.
Segundo a mesma fonte, o inquérito incluiu declarações de uma centena de pessoas e elementos materiais.
“Estes e muitos outros elementos recolhidos durante a investigação permitiram uma análise lógica dos factos e chegar, sem dúvidas, à conclusão que os estudantes da escola normal foram privados da liberdade, mortos, incinerados e lançados ao rio San Juan, nesta sequência.
Esta é a verdade histórica dos factos”, afirmou o Procurador-Geral.
Em setembro, por ordens do então autarca de Iguala, José Luis Abarca, polícias municipais dispararam contra dezenas de alunos de uma escola de formação de professores, matando seis e ferindo 25.
Quarenta e três outros foram capturados e entregues e elementos do gangue Guerreros Unidos, que já admitiram os ter assassinado e queimado, antes de lançar os restos mortais ao rio.
Membros do exército presenciaram o ataque mas não intervieram. Desde então, os pais dos estudantes exigem que as autoridades investiguem a atuação dos militares