O ataque mortal ao hotel Corinthia em Trípoli, na Líbia, teve a assinatura do grupo autodenominado Estado Islâmico, que reivindicou o atentado.
Vários homens armados abriram fogo dentro do hotel, depois da explosão de um carro armadilhado. Os relatos falam de números diferentes. Pelo menos dois dos terroristas morreram.
O balanço mortal subiu entretanto para nove pessoas, incluindo cinco estrangeiros. A França e os Estados Unidos confirmam a morte de pelo menos um francês e um norte-americano.
Uma testemunha conta como escapou por pouco: “Entraram dois homens armados com explosivos. Um deles abraçou-me. O outro explodiu, mas o que me abraçou não explodiu”
Segundo o governo autoproclamado da Líbia, o alvo do ataque seria o primeiro-ministro deste governo, Omar al-Hassi, que estava num dos últimos andares do hotel.
A Líbia está dividida entre o governo reconhecido internacionalmente e este novo poder, liderado por al-Hassi, que tomou conta da capital. O país está mergulhado no caos desde a revolução que resultou na morte do ditador Muammar al-Kadhafi, em 2011.