As vítimas de Garissa, no Quénia, começaram a ser enterradas. Amigos e familiares despediram-se, esta sexta-feira, de uma das 148 vítimas do ataque perpetrado há pouco mais de uma semana pelo grupo radical Al-Shabab.
Uma cerimónia marcada pela dor e pela revolta dos que acreditam que o massacre podia ter sido evitado.
“Estou a amaldiçoar tudo e todos, a começar pelo governo. Desde logo, pela falta de preparação. Há mais de um ano que se fala de segurança. Além disso, havia informações de que as universidades públicas estavam sob ameaça” Evelyn Wambui amiga de Nyokabi Githakwas
Outro amigo da vítima acrescenta: “temos de estar vigilantes porque a segurança começa connosco.”
O governo está a ser fortemente criticado não só por ter ignorado as ameaças, mas também pelo tempo que demorou a reagir.
O ataque contra a Universidade de Garissa, – o mais mortífero no país desde 1998 – provocou 148 mortos, a maioria estudantes.
Os extremistas justificaram com o envolvimento do Quénia na missão militar na Somália.