O parlamento do Paquistão votou contra uma intervenção militar no Iémen. A rejeição do pedido de Riade põe fim às esperanças da Arábia Saudita, que esperava contar com um aliado de peso de maioria sunita para contrariar a influência do Irão xiita, que apoia os rebeldes hutis que controlam grande parte do território iemenita.
Aproveitando o caos no país, o ramo da Al-Qaeda na Península Arábica – grupo sunita – efetuou um novo ataque suicida contra um edifício usado pelas milícias hutis, no centro do Iémen.
Apesar da violência, os primeiros dois aviões com assistência humanitária conseguiram aterrar esta sexta-feira na capital, Saná. O carregamento incluía 32 toneladas de ajudas médicas e bens de primeira necessidade enviados pela UNICEF e pela Cruz Vermelha Internacional.
Saná voltou também a ser o palco de manifestações que reuniram milhares de apoiantes da rebelião huti, para protestar contra os bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita. A ONU reclamou uma “pausa humanitária” nos combates para assistir a população civil.