É importante acelerar políticas de integração na SADC diz Ministro das relações exteriores Georges Chikoti.
Em declarações à imprensa na capital zimbabweana (Harare), onde vai representar o Chefe de Estado Angolano, José Eduardo dos Santos, na Cimeira Extraordinária da SADC, a 30 de Abril,
Georges Chikoti referiu que Angola tem estado a assinar acordos de comércio transfronteiriço com países vizinhos, tendo-o feito com a RDC, pretendendo brevemente avançar com a Namíbia e Zâmbia, como indicativo de integração regional.
“Esta cimeira, no entender de Angola, tem uma grande expectativa na medida em que será o momento em que o país irá definir as suas políticas de integração na região”, realçou.
De acordo como o ministro das Relações Exteriores, o Executivo pretende concluir o plano de integração regional até 2017, concretizando os acordos para que possa usufruir das transações comerciais, estando neste momento a diversificar a sua economia para a redução dos custos na aquisição dos produtos.
Explicou que a integração na região reduz os custos de exportação dos produtos que eventualmente Angola possa querer exportar, caso haja esses acordos.
Disse esperar que esta cimeira adopte documentos bastante importantes para a SADC e a sua implementação seja mais acelerada.
Relativamente à cimeira tripartida Comesa, EAC, SADC, em preparação, Chikoti frisou que se esperam progressos importantes.
Há países que já deram passos importantes como o Botswana, mas para Angola a prioridade é a colclusão do plano de integração económica na área do comércio livre, um dos objectivos que a região procura atingir desde algum tempo, sublinhou.
Referiu que comparativamente a outras comunidades económicas, a SADC está atrasada na conclusão do plano de comércio livre e este facto prejudica as exportações.
Angola ainda não aderiu à zona de comércio livre na região pelo facto de ter atravessado um longo período de guerra, e uma vez alcançada a paz, tornava-se urgente recuperar as infra-estruturas económicas, com realce para a industrialização do país.
Esta é a primeira vez que a região vai adoptar uma estratégia e roteiro para a industrialização e rever o plano de desenvolvimento regional.