No meio da tragédia, um raio de esperança… Um adolescente de 15 anos foi encontrado vivo nas ruínas de uma casa de hóspedes de Katmandu, cinco dias depois do poderoso sismo que devastou o Nepal, fazendo mais de cinco mil mortos.
História como a de Pemba Lama não são as únicas do género, embora com o passar do tempo, a possibilidade de se repetirem se tornem cada vez mais raras. A precedente, do resgate de um homem de 28 anos, remonta a terça-feira.
No passado domingo, 22 horas depois do terremoto, as equipas de resgate recuperavam um bébé de apenas quatro meses entre as ruínas, numa localidade a leste da capital nepalesa.
O último balanço provisório avançado pelas autoridades contabiliza perto de 5500 mortos e 11.000 feridos.
Os socorristas têm ainda um trabalho dantesco pela frente, que continua a ser afetado pelas réplicas do sismo que, apesar de se tornarem mais raras e menos potentes, voltaram a fazer sentir-se na última noite em Katmandu.
Outro problema continua a ser chegar às aldeias remotas nas montanhas. Enquanto os helicópteros permitem alcançar algumas, embora sofrendo de um espaço de transporte limitado, outras “só são alcançáveis a pé, por vezes a quatro ou cinco dias de marcha”, segundo a ONU.