Mais de uma semana depois do sismo que devastou o Nepal foram resgatados três sobreviventes. E no sábado um homem com 101 anos foi retirado dos escombros da sua casa. Mas o desespero invade os sobreviventes, sobretudo nas áreas mais remotas.
A ajuda humanitária que aflui ao aeroporto de Katmandu demora a ser desalfandegada o que está a preocupar a ONU e as restantes agências. O governo prometeu acelerar o processo mas a burocracia está atrasar a distribuição de bens essenciais. Além disso, as autoridades recusam a aterragem de aviões com mais de 196 toneladas devido às condições da pista que poderá ter sofrido mais do que é visível.
O balanço trágico ultrapassa os 7 mil mortos. Mas este número não para de aumentar. Debaixo dos escombros estão muitos corpos. O que agrava o risco de epidemias. Os sobreviventes enfrentam outro perigo: a monção. A época das chuvas começa em junho e ameaça agravar uma situação catastrófica.