Antigo vice-presidente da FIFA e membro do comité executivo da CONCAF (Confederação de futebol da América do Norte, Central e Caraíbas), entregou-se à polícia esta quarta-feira em Port of Spain depois de ter sido acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.
Após ter comparecido em tribunal, saiu sob uma fiança de 400 mil dólares.
Alguns dos principais patrocinadores da FIFA, manifestaram preocupação perante o escândalo de corrupção a afetar a organização de cúpula do futebol mundial e entre eles a Nike diz-se pronta a colaborar com as investigações.
Simultaneamente, as autoridades suíças abriram uma investigação à atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar.
“No que concerne às autoridades norte-americanas basicamente diz respeito a algum marketing desportivo e aos direitos televisivos de torneios nos Estados Unidos e na América Latina.
A investigação suíça incide sobre a atribuição da organização dos campeonatos de mundo de 2018 e 2022”, disse o porta-voz, da procuradoria-geral suíça.
A polícia suíça deteve o brasileiro José María Marín, membro do comité da FIFA para os Jogos Olímpicos Rio2016, o costa-riquenho Eduardo Li, o nicaraguense Júlio Rocha, o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Caimão, na quarta-feira, num hotel de Zurique, a dois dias das eleições para a presidência da FIFA.
O atual presidente da FIFA, Joseph Blatter, garantiu que os implicados no escândalo de corrupção que abalou a instituição serão excluídos do futebol.