No Iémen a aviação da coligação liderada pela Arábia Saudita bombardeou esta quarta-feira o quartel-general das forças especiais, aliadas dos rebeldes Huthis, e um depósito de armas em Sanaa, provocando pelo menos 40 mortos e mais de 100 feridos.
No norte, em Bakil al Mir, província de Hajjah, os bombardeamentos mataram cerca de 40 civis, segundo testemunho de habitantes.
Uma base naval controlada pelos rebeldes na província de Hodeida, no Mar Vermelho, também foi fustigada pela aviação e marinha sauditas.
Após os raides atrás referidos, um carro em que alegadamente viajavam líderes Huthis em Sanaa foi atingido por um míssil disparado por um avião saudita, sem no entanto ter sido confirmado o número e a identidade das vítimas.
As conversações de paz sobre o Iémen, previstas para hoje em Genebra sob iniciativa da ONU, foram entretanto adiadas ‘sine die’.
A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, alertou que o conflito já provocou 2.000 mortos e 8.000 feridos, e que 7,5 milhões de pessoas têm necessidade urgente de assistência médica.